sexta-feira, 9 de julho de 2010





História de Dois

A menina sempre foi romântica, o menino sempre foi um doce. Ela sempre com seu jeito meigo, ele com sei jeito diferente fazia o terror das amigas dela. Amigos desde sempre, “quase irmãos” por opção, mas a história mudaria.

Os dois foram crescendo. O tempo fez com que a amizade mudasse, ela sentia um ciúme entranho por ele, ele, o mesmo. Ela disse a primeira frase que mudaria tudo - “eu te amo”. Ele retribuiu a frase e disse o mesmo, mas não passou disso, palavras, só que o tempo foi passando, passando,passando, e eles se apaixonaram, um pelo outro. Ele sempre estava com alguém, ela, sempre dizia não querer acabar com a amizade, porem ela sabia que o que mais queria era ter-lo ao seu lado.

Os dois queriam mais que tudo ficar juntos! E depois de muitos, nãos e “não quero acabar com a nossa amizade” aconteceu, o primeiro beijo.

Porem, não durou muito para as brigas aparecerem, e essas já eram muito freqüentes na amizade, o ciúme, a duvida era fator principal na discussão. Acabou. Pra ela era como se não existisse mais o chão, era como se tivessem levado um pedaço de seu coração.
Ele afirmava que sua decisão era a melhor, queria continuar tendo ela ao seu lado, mas como uma amiga apenas. Pra ela aquilo era o inferno na terra, ter quem ela ama ao seu lado, e não poder tocá-lo? Escutar suas historias sobre suas futuras “apaixonites”? Não, ela não iria agüentar, e com seu orgulho ela jogou tudo para o alto, disse não querer vê-lo nunca mais, esquecê-lo seria a única opção, para ela, era a mais difícil decisão, mas a mais fácil de tomar na hora. E em um ato irracional, o fez. A amizade acabava ali, a “história de dois” teve seu THE END.

Ela ainda sofre.

Vaga por ai tentando reconstruir seu coração. Ela sabe que depois da tempestade vem a calmaria, e Deus escreve certo pelas linhas tortas, porem ela não sabe mais da amizade. Não sabe se “existiu de verdade” ou foi só o começo de um grande amor, o que ela espera mesmo é vê-lo, possível, mas uma vez... feliz, em seus braços.



AUTOR DESCONHECIDO

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