Quase Anônimos

Sempre tive medo de fazer um blog, medo não, receio de não dar certo, de não ser visitado, de não ter coisas interessantes entre outros. Mas, fiz e hoje estou aqui! Às vezes, quase todo tempo, me arrependo de divulgar meu nome, não o nome em si, mas dizer que o blog é meu, de Aline Pulino, aquela menina que os amigos e a família conhecem e quem já conversou sabe como é. Tenho vergonha de contar ao mundo meus desejos, sonhos, vontades, será que sou muito clichê? Será que vivo e penso de uma forma diferente?

Medo de falar sobre o que aconteceu comigo, medo de falar o que sonhei, bem, medo não é a palavra, mas vergonha. Queria ser anônima! Não teria vergonha de tudo isso, falaria tudo, mostraria meu ponto de vista, faria mais do que demonstro aqui. Criaria uma Aline nova nesse meu mundo, meu blog.

Uma Aline menos real, uma menina mias confiante, sem tantas vergonhas e medos, sem vergonha de gritar ao mundo que ama o que faz aqui nesse blog, sem medo de gritar ao mundo que não tem vergonha de ser uma jovem religiosa, uma jovem católica apostólica romana, que freqüenta a igreja de final e semana, que ama musica de bandas golpel. Uma menina que não tem medo de falar que erra muito por não pensar antes de falar, de ser mais emoção que razão. Uma menina que briga até com os pais para apagar a luz da casa por que gasta muita energia, “isso tudo consome não sei quando de CO2... e assim vai até chegar ao ponto de começar a gritar e falar que se o mundo explodir é culpa deles.”

E que saber? Cansei disso. Dessa vergonha estúpida, aqui sou eu mesma, acho que a Aline virtual é igual a Real! Não tenho vergonha de falar, mostrar, sonhar, tanto por que... uéee o blog é meu maluco HAHAHA , brincadeira!

Quero ser anônima, da minha forma! Seria eu, a anônima de sempre, a anônima da escola, da cidade, da internet, por que, sejamos francos todos somos anônimos nesse grande mundo!