"Nada me preocupa na terra do nunca. Não é minha culpa se a vida é uma ilusão" -- Terra do Nunca, Forfun.
Era como a chuva que alimentava a terra, a imaginação dela alimentava seu viver. Ela não sabia mais como ir com mais calma com isso, sua cabeça caçava aventuras, imaginava situações, coisas.
As cores não eram apenas cores, os aromas não eram apenas aromas, era sua imaginação, ela dava vida ao inanimado, desvalorizava o real, ria do que era normal e se divertia com o diferente.
Ninguém pode entendê-la, não nesse momento, não nessa história.
Ela é um paradigma, uma folha carregada pelo vento, sem destino, mas que sabia onde queria ir e como chegar. Ela é diferente, diferente de tudo e todos. Tem seu próprio brilho, mas ao contrario das pessoas ela não quer demonstrar para todos tudo isso.
Sua simplicidade assusta quieta, mas no seu interior é um parque de diversões e pleno dia de multidão, era um show da banda mais famosa, ela é um turbilhão de coisas, todas dentro de só um ser, só uma pessoa, só uma menina.
E a chuva não parava. Não cessava e não iria fazer isso por pouco tempo. Ela muda a cada dia, mas sua imaginação a persegue como uma sombra. É ela quem tece a teia de sua vida, vidinha simples, sem poucos problemas. Ela não precisa ver para crer não coisas, ela não precisa ter para ser, ela não precisa ser diferente do que ela, ela pouco liga para o que os outros falavam, ela pouco se importa com o que um dia poderiam falar. Ela seria assim, e não mudaria por ninguém, mas somente por ela.
E a sua teia continuava a ser tecida e sua chuva, sua imaginação, por bom tempo, não teria fim.
Mesmo sabendo que tudo um dia tem seu final, ela vivia, sem poucos problemas a sorrir, na sua terra do nunca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário