sábado, 8 de janeiro de 2011

Chega a ser divertido olhar as pessoas na praia, cada rosto, corpo, sorriso e até mesmo idioma diferente, algumas pessoas rindo, outras carrancudas, outras sussurrando e outras ainda dando escândalo só pra variar.
Mas todas sem exceção estão lá por alguma coisa: ver o mar, curtir a praia e se divertir.
É tanta gente, é tanto barulho, tanta correria do dia-a-dia, que nem mesmo na praia as pessoas param para escutar e prestar atenção. É vendedor ambulante falando, pai e mãe dando risada, primo dando relaxo, Irma gritando, é tanta coisa, que ninguém percebe.
Mas, se nós pudéssemos parar? Só sobrariam as ondas para falar, pareceria até uma cantoria, ou melhor, uma sinfonia, você se perderia em devaneios ao escutá-las.
No silencio da voz, do mundo material, mas a voz da mãe natureza, os querubins soprando a brisa. O silencio da voz natural é o melhor remédio para confusão e o estresse, o silencio é onde nós podemos nos ver, conversar com nós mesmo, liberar a alma e aceitar, agradecer, a aquele momento. Nele se aprende muito mais do que no barulho, no silêncio da alma se aprende a aquietar o coração, deixar os pensamentos fluírem.
 O ambiente pede silêncio e ele, como agradecimento, te devolve à calma.

Nenhum comentário: