terça-feira, 4 de janeiro de 2011


É muito divertido rever as fotos de infância, rir dos micos, das festinhas infantis, das roupas da época, tudo isso chega a ser bizarro.
São nessas horas que pequenos trechos de nossas vidas se tornam maravilhosos filmes em nossa mente e também nessa hora voltamos até aquele tempo onde tudo parecia mais cheio: cheio de cor, cheio de risos, cheio de alegria.
E engraçado também de ver as mudanças em nós, ver as mudanças no cabelo, nos dentes, rir em saber as gracinhas que nós fazíamos quando crianças, e o mais brilhante de tudo isso é saber que somos permanentemente mutáveis.
Parece que tudo ao nosso redor vai perdendo o poder de nos interessar, ou melhor, quase tudo, e o tempo vai passando e tomamos gosto por outras coisas, outras pessoas, outros sabores, mas, tudo que gostávamos realmente , até hoje continuamos a gostar. Que atire a primeira pedra quem parou de gostar do bolo dá avó, ou da mãe, aquele sabe, o que nós adorávamos comer, lambíamos as tigelas e ainda repetíamos o prato.
São coisas assim que me fazem ficar mais feliz ainda por perceber o quão mutável eu sou, mas, eu sei que o que é bom ficará, ou melhor, já ficou.

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