Eu queria rir de tudo, queria ser igual ao circo que leva a alegria. Queria poder pular do mais alto dos montes só para sentir de verdade o ar. Queria poder correr, gritar, abraçar sem parecer algo estranho, queria poder amar. Queria poder ser feliz! Me lambuzar de chocolate, comer um pode de sorvete inteiro e com cobertura. Sair na ria de pijama com a galera, e depois rir, e rir da situação. Queria dar chance ao meu coração. Queria subir em uma arvore tomar banho de chuva, queria pegar fruta do pé. Queria viver a vida naturalmente, sem conseqüência, sem ligar para o tempo. Queria aprender a amar, a construir minha felicidade. Poderia também ficar olhando para o céu, fazer um piquenique, brincar de pega-pega. Minha velha infância. Queria parar o tempo. Não voltá-lo, mas pará-lo. Sorrir, só isso. Comer brigadeiro sem culpa. Dançar de salto na chuva. Abraçar todos ao meu redor. Queria poder escutar melhor o mundo a minha volta, das sirenes fazer uma canção; Alegrar o enfermo no hospital e a criança na multidão. Devolver as assa a imaginação, fazer pedido as primeiras estrelas do céu, aprender que a vida não é doce igual pão de mel.
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